É uma condição em que o sistema acomodativo proporciona uma resposta além do esperado, ou seja, sempre que necessita focar de perto a pessoa usa a sua amplitude de acomodação de forma elevada.
Está relacionado aos maus hábitos de trabalho com visão de perto. Existem vários graus de excesso de acomodação sendo o último grau o espasmo de acomodação. Condição na qual o sistema trava em uma configuração de ativação, onde o paciente reporta dor ocular e dificuldade para ver de perto e longe.
Etiologia
- Excesso de trabalho em VP
- Má higiene visual ( Uso excessivo de telas por ex)
- Insuficiência de convergência (Convergência fusional positiva insuficiente)
- Alguns medicamentos podem provocar um excesso acomodativo: Morfina, Colinérgicos
Sintomas:
- Visão desfocada, astenopia e dores de cabeça associadas com tarefas em VP.
- Fotofobia
- Dificuldades em manter a concentração durante a realização de tarefas de leitura.
- Diplopia
- A visão desfocada pode fazer-se sentir em VP e em VL. Esta é ainda variável e tende a
Semiologia
- AV variável
- Subjetivo variável
- Astigmatismo contra-a-regra baixo
- Atraso acomodativo nulo ou negativo (o que indica um adianto acomodativo)
- ARN
- Endoforia ( excesso acomodativo primário) ou exoforia (Excesso acomodativo secundário a uma oferta de convergência)
- Flexibilidade acomodativa monocular e binocular, apresentando dificuldades com as lentes positivas.
Formas de tratamento
Terapia visual
1. Eliminação dos sintomas;
2. Normalizar uma função acomodativa quer de forma monocular quer binocular;
3. Normalizar as capacidades de vergências, se necessário;
4. integrar como habilidades acomodativas com motilidade ocular e vergências.
- Compensar erro refrativo - Deve-se começar por compensar mesmo pequenos erros refrativos como hipermetropia e astigmatismo.
- Variação esférica (temporária ou permanente) - Pela análise dos resultados dos exames acomodativos, percebe-se que estes pacientes não benefício da prescrição de uma. A ARN baixa, a amplitude de acomodação normal, MEM não será útil para estes pacientes.
A terapia visual tem um ótimo prognóstico e tem resultados muito positivos. O programa divide-se em três fases orientadas para alcançar os seguintes objetivos:
1. Eliminação dos sintomas;
2. Normalizar uma função acomodativa quer de forma monocular quer binocular;
3. Normalizar as capacidades de vergências, se necessário;
4. integrar como habilidades acomodativas com motilidade ocular e vergências.
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