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domingo, 10 de novembro de 2024

Perdeu Lentes da Caixa de Prova? Saiba Como Repor e Onde Encontrar!

Sabemos o quanto as lentes de prova são essenciais para garantir resultados precisos e um atendimento de qualidade. E também sei como pode ser difícil encontrar lentes de reposição quando a sua caixa está incompleta! Pensando nisso, preparei este post para ajudar você a resolver essa questão com facilidade.

Aqui estão algumas opções confiáveis onde você pode adquirir lentes avulsas, nas dioptrias necessárias, para manter a sua caixa de prova completa e sempre pronta para o atendimento. Confira no link abaixo como fazer sua aquisição e receba as lentes diretamente no seu consultório:

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Repor suas lentes de prova nunca foi tão fácil. Com essas lentes avulsas, você garante precisão e satisfação no atendimento ao seu paciente!

domingo, 20 de outubro de 2024

Rotador: Uma Ferramenta Essencial na Terapia Visual

 

O rotador é um dos equipamentos utilizados em terapia visual, sendo uma ferramenta eficaz para corrigir e aprimorar a funcionalidade dos músculos oculares. Ele desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de habilidades visuais e no tratamento de diversas disfunções, ajudando a melhorar a coordenação e a eficiência dos movimentos oculares.

O que é o Rotador?

O rotador é um dispositivo composto por uma base giratória e um conjunto de prismas ou lentes que podem ser ajustados em torno de um eixo. Ele é projetado para criar estímulos visuais controlados, provocando movimentos específicos dos olhos em diferentes direções. A base rotatória permite que o terapeuta ajuste o ângulo e a direção do prisma ou lente, criando desafios oculares que ajudam no fortalecimento dos músculos oculares e na melhora da coordenação visual.

Utilidade do Rotador na Terapia Visual

O rotador é amplamente utilizado na terapia visual para tratar problemas relacionados à motilidade ocular, como disfunções de vergência. O principal objetivo desse equipamento é estimular a flexibilidade e o alinhamento dos olhos, promovendo o fortalecimento da musculatura ocular e a melhora da coordenação entre os dois olhos. Entre suas principais funções, destacam-se:

  • Fortalecimento dos músculos oculares: Ao exigir movimentos precisos e coordenados, o rotador ajuda a treinar os músculos que controlam o movimento dos olhos, o que é essencial para uma visão eficiente.
  • Melhoria da vergência: A vergência refere-se à capacidade de ambos os olhos trabalharem juntos para focar em um objeto, independentemente da distância. O rotador auxilia na correção de disfunções de convergência (quando os olhos têm dificuldade de focar objetos próximos) e divergência (quando os olhos se separam ao focar um objeto distante).
  • Estímulo à fusão binocular: A fusão binocular é a habilidade de ambos os olhos criarem uma imagem única e coerente. O rotador ajuda a melhorar essa fusão, essencial para a percepção de profundidade e visão tridimensional.

Habilidades Visuais Trabalhadas com o Rotador

O uso do rotador em terapia visual permite o desenvolvimento de várias habilidades visuais, como:

  1. Convergência e Divergência: O rotador estimula os olhos a realizarem movimentos coordenados em direções opostas (divergência) ou em direção ao mesmo ponto (convergência), aprimorando a capacidade de focar em objetos próximos ou distantes.

  2. Flexibilidade Oculomotora: Ao variar os ângulos e as direções dos estímulos visuais, o rotador ajuda os pacientes a desenvolverem uma maior flexibilidade ocular, ou seja, a capacidade de mudar rapidamente o foco entre diferentes distâncias e ângulos.

  3. Fusão Binocular: Durante o exercício, os olhos precisam trabalhar juntos para fundir as duas imagens separadas em uma única. Esse exercício é essencial para quem apresenta dificuldades em manter a visão binocular, como pacientes com estrabismo ou ambliopia.

  4. Precisão e Coordenação dos Movimentos Oculares: O rotador exige movimentos oculares precisos, o que contribui para a melhora da coordenação entre os olhos e a cabeça, habilidades importantes para atividades cotidianas como leitura e prática de esportes.

Conclusão

O rotador é uma ferramenta fundamental na terapia visual, permitindo o tratamento eficaz de diversas disfunções oculares. Seu uso promove o fortalecimento dos músculos oculares, melhora a coordenação entre os olhos e desenvolve a flexibilidade visual. É um equipamento versátil que ajuda a restabelecer a visão eficiente, beneficiando desde pacientes com disfunções de vergência até aqueles com dificuldades na fusão binocular.

Régua de Esquiascopia: O que é, Como Funciona e Como Fazer os Cálculos


A régua de esquiascopia, também chamada de régua de retinoscopia, é uma ferramenta fundamental utilizada em exames de refração ocular, principalmente no procedimento de retinoscopia. Esse instrumento é composto por uma série de lentes de diferentes potências que auxiliam o optometrista ou oftalmologista na avaliação da visão do paciente de forma objetiva.

O que é a Régua de Esquiascopia?

A régua de esquiascopia é um conjunto de lentes positivas e negativas organizadas em sequência, cada uma com um valor específico de dioptrias (unidade de medida do poder de refração). As lentes ajudam a neutralizar o reflexo da luz na retina, que é observado durante o exame de retinoscopia. Este exame é especialmente útil para determinar o erro refrativo (como miopia, hipermetropia e astigmatismo) de forma objetiva, sem depender das respostas do paciente.

Como Funciona a Retinoscopia com a Régua de Esquiascopia?

Durante a retinoscopia, o profissional projeta luz no olho do paciente com o auxílio de um retinoscópio. O reflexo da luz, que volta da retina, é então observado. O movimento desse reflexo (também conhecido como "reflexo retinoscópico") varia de acordo com o erro refrativo do paciente.

O objetivo do profissional é neutralizar o reflexo, usando diferentes lentes da régua de esquiascopia. O processo segue as seguintes etapas:

Posicionamento do Retinoscópio: O profissional ilumina o olho do paciente com o retinoscópio e observa o reflexo que retorna da retina.

Movimento do Reflexo: Dependendo de como o reflexo se move (na mesma direção ou na direção oposta à luz), o profissional pode inferir o tipo de erro refrativo presente.

Uso da Régua de Esquiascopia: O optometrista utiliza a régua para colocar diferentes lentes positivas e negativas na frente do olho do paciente. A potência da lente que neutraliza o reflexo indica o grau de erro refrativo.

Como Fazer os Cálculos?

O cálculo para determinar o erro refrativo do paciente é feito com base na neutralização do reflexo retinoscópico. No entanto, como o exame é realizado a uma distância determinada, é necessário fazer uma compensação para essa distância, conhecida como "fator de trabalho" ou distância de trabalho.
  • Distância do Exame: Normalmente, a retinoscopia é realizada a uma distância de 50 cm (ou 2,00 dioptrias). Esse valor precisa ser subtraído do poder da lente que neutralizou o reflexo.
    • Por exemplo: Se a lente que neutralizou o reflexo foi de +2,00D, deve-se subtrair o fator de trabalho (2,00D):
    • Cálculo: +2,00D - 2,00D = 0,00D → O paciente não tem erro refrativo.
    • Se a lente que neutralizou o reflexo foi de -1,00D:
    • Cálculo: -1,00D - 2,00D = -3,00D → O paciente tem miopia de -3,00D.
Benefícios da Régua de Esquiascopia
  • Avaliação objetiva: Ideal para pacientes que não conseguem responder claramente aos testes de refração subjetivos, como crianças pequenas ou pessoas com dificuldades de comunicação.
  • Precisão: Facilita a obtenção de um resultado confiável sobre o grau de correção necessário para cada olho.
A régua de esquiascopia é uma ferramenta simples, mas extremamente eficaz para realizar exames de refração precisos, proporcionando diagnósticos mais rápidos e eficazes.

Resumo

A régua de esquiascopia é um instrumento essencial no exame de retinoscopia, composto por lentes de diferentes potências que ajudam o profissional a determinar o erro refrativo do paciente. O cálculo correto envolve a subtração do fator de trabalho, garantindo uma medição precisa da refração ocular.

sábado, 7 de setembro de 2024

Comparação de Oftalmoscópios: Welch Allyn, Heine e Keeler – Qual Escolher?

O oftalmoscópio é uma ferramenta essencial para qualquer profissional de saúde visual, sendo indispensável para realizar exames de fundo de olho. No mercado, várias marcas oferecem modelos com diferentes características, qualidade e preço. Neste post, vamos comparar três das marcas mais renomadas e confiáveis de oftalmoscópios: Welch Allyn, Heine, e Keeler. Qual delas se destaca e qual é a melhor para as suas necessidades clínicas?

1. Welch Allyn


Reconhecimento:
A Welch Allyn é uma das marcas mais tradicionais no mercado de equipamentos médicos, sendo amplamente utilizada por optometristas e oftalmologistas ao redor do mundo. Seus produtos são conhecidos pela durabilidade e confiabilidade.

Modelos Populares: 
O modelo Welch Allyn PanOptic é bastante popular devido à sua tecnologia inovadora, que oferece uma visão ampla do fundo de olho, proporcionando uma imagem maior e mais clara.

Vantagens:

Visão Ampliada
O PanOptic proporciona uma visão do fundo de olho até 5 vezes maior do que os oftalmoscópios tradicionais.

Facilidade de Uso: 
Sua tecnologia permite uma melhor visualização mesmo em pacientes com pupilas pequenas.

Ergonomia: 
Design confortável e fácil de manusear, permitindo longos períodos de uso sem causar desconforto ao usuário.

Desvantagens:

Preço: 
Embora a qualidade seja indiscutível, os modelos da Welch Allyn, especialmente os mais avançados como o PanOptic, podem ter um preço mais elevado em comparação com outras marcas.

Ideal Para: 
Profissionais que desejam uma visão mais detalhada do fundo de olho e não se importam em investir um pouco mais para obter tecnologia de ponta.

2. Heine


Reconhecimento:
 
A Heine é uma marca alemã com mais de 70 anos de experiência em equipamentos médicos. Seus oftalmoscópios são conhecidos por sua alta qualidade de construção e precisão ótica.

Modelos Populares: 
O Heine Beta 200 é um oftalmoscópio direto popular entre profissionais pela sua iluminação clara e construção robusta.

Vantagens:

Ótica Superior: 
A Heine é conhecida por sua precisão óptica, proporcionando imagens claras e detalhadas do fundo de olho.

Iluminação LED: 
Muitos modelos da Heine utilizam iluminação LED de alta qualidade, oferecendo uma luz brilhante e consistente com longa vida útil.

Durabilidade: A construção sólida, feita de materiais de alta qualidade, torna os oftalmoscópios da Heine extremamente duráveis.

Desvantagens:

Custo das Peças: Embora o aparelho em si seja durável, a substituição de peças e manutenção podem ter um custo elevado.

Ideal Para: 
Profissionais que priorizam qualidade de imagem e precisão, e que precisam de um equipamento resistente para uso constante ao longo de muitos anos.

3. Keeler


Reconhecimento:
 
A Keeler é uma marca britânica renomada, reconhecida por produzir oftalmoscópios leves, de fácil manuseio e com excelente desempenho ótico.

Modelos Populares: 
O Keeler Professional é um oftalmoscópio indireto amplamente utilizado por sua versatilidade e qualidade ótica.

Vantagens:

Leveza: 
Os oftalmoscópios da Keeler são notoriamente leves, o que reduz a fadiga durante longos exames.

Boa Óptica: 
Oferece excelente qualidade ótica, com boa resolução de imagem e iluminação brilhante.

Modelos Sem Fio: 
A Keeler se destaca por oferecer modelos sem fio, proporcionando maior liberdade de movimento durante o exame.

Desvantagens:

Menor Ampliação: 
Embora forneçam imagens nítidas, alguns modelos da Keeler oferecem uma ampliação um pouco menor em comparação aos modelos mais avançados de outras marcas.

Ideal Para: 
Profissionais que preferem um equipamento leve e fácil de manusear, especialmente em ambientes de alta demanda e que priorizam conforto durante o uso prolongado.

Conclusão: 

Qual Marca de Oftalmoscópio Escolher?

A escolha do oftalmoscópio ideal depende das suas necessidades clínicas, orçamento e preferência pessoal. Aqui está um resumo para ajudá-lo a decidir:

Welch Allyn: Ideal para quem busca a melhor tecnologia com uma visão mais ampla do fundo de olho. Se o orçamento permite, o modelo PanOptic oferece uma experiência superior.

Heine: Perfeito para quem prioriza qualidade ótica, durabilidade e iluminação potente. Ótimo para uso diário intensivo.

Keeler: Melhor opção para quem busca leveza e portabilidade, sem comprometer a qualidade da imagem. Ideal para profissionais que prezam por conforto e liberdade de movimento.

Cada marca tem seus pontos fortes, e a melhor escolha vai depender do que você valoriza mais em um oftalmoscópio. Seja qual for sua decisão, garantir um exame de fundo de olho de alta qualidade é essencial para cuidar da saúde visual dos seus pacientes.

Oftalmoscópio: A Descoberta e a Importância do Exame de Fundo de Olho

O oftalmoscópio é um dos instrumentos mais essenciais no campo da oftalmologia e optometria. Ele permite que os profissionais de saúde visual examinem o interior do olho, incluindo a retina, o nervo óptico e os vasos sanguíneos. Com ele, é possível diagnosticar uma ampla gama de doenças, desde condições oculares até problemas sistêmicos. Mas como esse instrumento revolucionário foi descoberto e por que é tão importante nos exames de fundo de olho? Vamos explorar a história por trás dessa inovação.

A Origem do Oftalmoscópio

A descoberta do oftalmoscópio está intimamente ligada ao nome do médico e físico alemão Hermann von Helmholtz, que desenvolveu o primeiro modelo funcional em 1851. Helmholtz, conhecido por suas contribuições em diversas áreas da ciência, criou o oftalmoscópio como parte de seu interesse na óptica fisiológica, permitindo que os médicos observassem pela primeira vez o interior do olho vivo de forma detalhada.

Antes da invenção de Helmholtz, era impossível visualizar o fundo do olho em pacientes vivos. A ideia foi relativamente simples: ele utilizou uma fonte de luz direcionada ao olho e um conjunto de lentes para iluminar a retina e permitir que o médico visualizasse as estruturas internas através do reflexo. Isso abriu portas para o diagnóstico de várias condições oculares e doenças sistêmicas que afetam o olho.

Como Funciona o Oftalmoscópio?

O oftalmoscópio é um instrumento que permite visualizar o fundo do olho, incluindo a retina, a mácula, o nervo óptico e os vasos sanguíneos. O exame é realizado com a ajuda de uma luz que ilumina o interior do olho, enquanto o médico observa através de uma lente. Existem dois tipos principais de oftalmoscópio:

Oftalmoscópio Direto: É portátil e permite uma visão mais direta e ampliada do fundo do olho, sendo usado com o paciente em posição sentada.


Oftalmoscópio Indireto: Proporciona uma visão mais ampla do fundo do olho e é ideal para examinar áreas periféricas da retina, frequentemente usado em ambientes hospitalares.

O exame de fundo de olho com o oftalmoscópio é fundamental para identificar e monitorar alterações oculares como glaucoma, degeneração macular, retinopatia diabética e oclusões vasculares. Além disso, ele pode revelar sinais de condições sistêmicas, como hipertensão e diabetes, que afetam os vasos sanguíneos oculares.

Por Que o Oftalmoscópio é Essencial nos Exames Oculares?

A visão direta das estruturas internas do olho oferece aos profissionais uma oportunidade única de identificar problemas de saúde em suas fases iniciais. Isso torna o oftalmoscópio uma ferramenta indispensável para o diagnóstico precoce e tratamento de diversas condições oculares. Algumas razões de sua importância incluem:

Descoberta Precoce de Doenças Graves: Através do exame de fundo de olho, é possível detectar doenças oculares silenciosas, como o glaucoma, que pode levar à perda de visão irreversível se não tratada.


Identificação de Doenças Sistêmicas: Alterações nos vasos sanguíneos da retina podem ser um sinal de doenças como hipertensão arterial e diabetes, possibilitando o diagnóstico precoce dessas condições.


Avaliação da Saúde Retiniana: Doenças como a retinopatia diabética podem ser monitoradas através da observação das alterações no fundo de olho, ajudando a evitar complicações mais graves, como a perda da visão.

A Evolução do Oftalmoscópio ao Longo dos Anos

Desde a criação do primeiro oftalmoscópio por Helmholtz, o instrumento passou por inúmeras melhorias tecnológicas. Hoje, oftalmoscópios são menores, mais leves e oferecem melhor iluminação e visualização. A introdução de oftalmoscópios digitais e sistemas de imagem de alta resolução permite um exame ainda mais detalhado, armazenando imagens para monitoramento e comparação ao longo do tempo.

Esses avanços tecnológicos continuam a melhorar a capacidade dos profissionais em  detectar e tratar doenças oculares de forma mais eficaz e precisa, garantindo uma melhor qualidade de vida para os pacientes.

Conclusão

A invenção do oftalmoscópio revolucionou o cuidado com a saúde ocular, permitindo aos profissionais de visão examinar o fundo de olho e possa entrar uma variedade de doenças oculares e sistêmicas. O legado de Hermann von Helmholtz e sua invenção continua a salvar e melhorar a visão de milhões de pessoas ao redor do mundo, tornando o oftalmoscópio um dos instrumentos mais importantes e utilizados em clínicas e consultórios de todo o planeta.

Se você não se lembra da última vez que fez um exame de fundo de olho, consulte seu optometrista para garantir que sua saúde ocular está em dia. Cuide bem dos seus olhos!

Retinoscópio: A Descoberta e Importância deste Instrumento na Avaliação Refracional

O retinoscópio é um dos equipamentos mais utilizados por optometristas e oftalmologistas ao redor do mundo. Ele permite a avaliação objetiva da refração ocular, ou seja, a medição do grau de erro refracional (miopia, hipermetropia, astigmatismo) sem depender da resposta do paciente. Mas como esse instrumento revolucionário foi descoberto e o que o torna tão essencial nos exames de visão?

A Origem do Retinoscópio

A história do retinoscópio remonta ao século XIX, quando o médico francês Alphonse Louis Pierre Pochard introduziu pela primeira vez a técnica de retinoscopia em 1873. Ele observou que era possível estimar o grau de erro refracional dos olhos através da reflexão da luz na retina. Esse princípio básico foi posteriormente aprimorado, dando origem ao retinoscópio moderno que conhecemos hoje.

Apesar de Pochard ter sido pioneiro no conceito, foi o médico espanhol Francisco Gutiérrez Galindo, em 1880, quem aprimorou e popularizou o uso da retinoscopia ao introduzir um método mais eficaz de projeção e observação do reflexo retiniano. A partir dessa evolução, a retinoscopia se tornou uma técnica cada vez mais adotada pelos profissionais da visão.
Como Funciona o Retinoscópio?

O retinoscópio é um instrumento que projeta uma luz no olho do paciente, iluminando a retina. O profissional observa como a luz refletida (conhecida como "reflexo retiniano") se comporta ao mover o feixe de luz. Com base no movimento e nas características desse reflexo, o optometrista pode determinar se o paciente é míope, hipermétrope ou tem astigmatismo.

O processo de retinoscopia pode ser realizado em dois modos principais:

Retinoscopia Estática: O paciente olha para um ponto fixo à distância, permitindo que o profissional avalie a refração sem a influência da acomodação.
Retinoscopia Dinâmica: O paciente olha para um ponto próximo, e o profissional avalia a resposta acomodativa dos olhos.

Por Que o Retinoscópio é Essencial nos Exames Refracionais?

A retinoscopia é uma técnica objetiva de avaliação refracional, o que significa que ela não depende da colaboração ativa do paciente. Isso é particularmente importante em pacientes que têm dificuldade para se comunicar, como crianças pequenas, pessoas com deficiências ou em casos de barreiras linguísticas. Além disso, em ambientes com baixa tecnologia, o retinoscópio é uma ferramenta simples, portátil e extremamente útil.

Aqui estão algumas razões pelas quais o retinoscópio é tão amplamente utilizado:

Precisão: Fornece uma estimativa muito precisa do erro refracional do paciente.
Versatilidade: Pode ser usado em uma ampla gama de pacientes, de crianças a adultos.
Diagnóstico de Condições Oculares: Além de erros refrativos, o retinoscópio também pode ajudar na detecção de problemas como catarata e outras opacidades no meio ocular.

A Evolução do Retinoscópio ao Longo dos Anos

Desde sua introdução no século XIX, o retinoscópio passou por várias melhorias tecnológicas. Hoje, os retinoscópios modernos são mais leves, portáteis e fáceis de usar. Eles têm iluminação de LED mais brilhante e duradoura, o que facilita a visualização dos reflexos retinianos, mesmo em ambientes com pouca iluminação.

Apesar dos avanços tecnológicos e da introdução de equipamentos automatizados, como os auto-refratores, o retinoscópio continua sendo um dos métodos mais confiáveis para determinar a refração ocular. Profissionais de todo o mundo ainda o utilizam como uma ferramenta indispensável na prática clínica.

Conclusão

O retinoscópio é mais do que um simples instrumento; ele representa um marco na história da optometria e oftalmologia. Graças à sua descoberta e contínua evolução, milhões de pessoas ao redor do mundo podem ser diagnosticadas com precisão, recebendo a correção visual necessária para melhorar sua qualidade de vida. É um equipamento que, mesmo após mais de um século de uso, continua sendo essencial na rotina de exames refracionais.

terça-feira, 25 de julho de 2023

Cartas Salva Vidas Para Terapia Visual

 Apresentação:

São placas confeccionadas em PVC, sendo uma opaco e outra transparente contendo figuras de "Boias salva vidas", ou outras figuras. A placa opaca trabalha a convergência e transparente a divergência.  


Placa de convergência (T.): Material opaco.

Objetivo principal: VFP (cruzamento de eixos visuais na frente de T.)

• Cartão de Divergência (T.): Cartão impresso em material transparente.

Objetivo principal: VFN (cruzamento de eixos visuais atrás do T.)




É um exercício muito útil e fácil para fazer na casa do paciente.

Com os dois cartões, você pode treinar:

• Controle de eixos visuais: a distância necessária e o ponto de convergência / divergência devem ser forçados.

• Visão simultânea: antes da fusão, 4 imagens serão percebidas, estando ciente da visão simultânea.

• Fusão - Controles de supressão: as 4 imagens passarão a 3 quando houver fusão; para ler correta e completa da frase escrita nos coletes salva-vidas, a fusão é necessária (letras ausentes aleatoriamente).

• Acomodação: visualização focada da frase escrita, controle preciso da acomodação.

Vergência fusional: - Positiva, com T de Convergência. - Negativo, com T. de Divergência.

Exemplo técnico:

1- Posicione o ponteiro na frente (VFP) / atrás (VFN) do T. Foque em seu ponto. Salva-vidas se desdobram e eles são percebidos perifericamente.

2- As duas centrais têm que se fundir, para se tornarem 3 salva-vidas. O do centro será acastanhado (verde + vermelho). Caso contrário, aumente (VFP) ou diminua (VFN) o ponteiro para torná-lo mais fácil.

3- Procure focar na frase impressa nelas: “ESCLARECE ESTAS LETRAS”.

4- Comece adicionando movimentos horizontais, girando nas duas direções e na vertical, mantendo fusão e nitidez.

5- Repita os passos para outros salva-vidas. Você também pode mover o cartão para longe do nariz.

6- Realize o exercício SEM a necessidade do uso de ponteiro.

7- Faça saltos (Flexibilidade VF), adicione nadadeiras esféricas (acomodação e sua flexibilidade), ...

Obs. O uso de deste material deve ser feito sob supervisão e indicação de um optometrista.

Cordão de Brock para Treinamento Visual

O Cordão de Brock Consiste em um cordão branco de aproximadamente 2 a 3m e com três bolinhas ou mais de diferentes cores (geralmente verde, amarelo e vermelho). Este acessório que pode ser utilizado em vários treinamentos optométricos como:



  1. Terapia anti-supressão: reconhecimento da diplopia fisiológica em distâncias diferentes.
  2. Aperfeiçoar a precisão da fixação binocular (localização espacial) em casos de exoforia e endoforia.
  3. Normalização do PPC e desenvolvimento da convergência voluntária em pacientes com Insuficiência de Convergência.
  4. Treinamento da Flexibilidade de vergência.
  5. Treinamento oculomotor.
  6. Integração de vergência e habilidades oculomotoras.

Procedimentos:

Existem muitas opções de treinamento, usando a cordão de Brock. Vamos tentar observar algumas orientações básicas. 

O primeiro passo é prender uma extremidade do cordão a uma parede (ou qualquer outro elemento) e a outra extremidade é segurada pelo paciente com a mão e colocada ao nível do nariz ou dos olhos




Diplopia Fisiológica

É entendido por todos que ao fixar a atenção em um objeto próximo, percebe-se os objetos que estão a uma distância maior na diplopia homônima. Da mesma forma, ao definir um ponto distante, os objetos próximos a ele são percebidos diplopia cruzada. Nos casos de pacientes que possuem supressão, ela perde habilidade no percepção da diplopia fisiológica.

 

 



Começaremos com uma bola (por exemplo: verde) a 25 cm do paciente e você deve sentir duas cordas se cruzando no centro da bola, um saindo do olho direito e outro saindo do olho esquerdo. Ao adicione uma segunda bola (por exemplo: vermelha) a 50 cm, devido à diplopia fisiológica, Você deve ver uma bola verde (aquela que você está fixando) e duas bolas vermelhas. É importante comece com a distância que for mais fácil em cada caso e que o paciente entender o significado do que está acontecendo.

O paciente que segura uma das pontas da corda apoiada no nariz, vai alternando a fixação entre as diferentes bolas, sempre percebendo a diplopia das bolas não fixadas. Este procedimento é realizado ao longo de todo o cordão em visão de longe e visão de perto, dando maior ênfase nas distâncias em que o paciente apresenta maior dificuldade. A distância entre as bolas pode ser variada dependendo do dificuldade de execução do paciente. Quando o paciente não consegue ver os dois cordões, é necessário introduzir suportes anti-supressão. para. Piscando rápido


Exemplos:


Olhando para a bola central, a percepção do conjunto será um "X".






Olhando para a terceira bola, a percepção do todo será um "V invertido".

   


Olhando para a primeira bola, a percepção do todo será um "V".




Outras atividades podem ser acrescentadas:

b. Mova a corda
c. Ocluir/desocluir um olho ritmicamente
d. Filtro anáglifo em um olho
e. Óculos vermelho-verde
F. Estimulação tátil


Desvendando o Rotador na Terapia Visual: Aprimorando Habilidades Visuais de Forma Divertida

O Rotador é uma ferramenta valiosa na Terapia Visual, projetada para treinar e melhorar diversas habilidades visuais de forma interativa e envolvente. Nesta postagem, vamos explorar como esse equipamento funciona e as habilidades visuais que podem ser aprimoradas por meio de seu uso.



Como Funciona o Rotador?

O Rotador consiste em uma mesa especial com uma plataforma giratória. A plataforma pode ser ajustada em velocidade e direção, proporcionando uma ampla variedade de estímulos visuais para o paciente. Durante a terapia, o paciente senta-se confortavelmente à mesa e interage com os estímulos visuais exibidos na plataforma em movimento.



Habilidades Visuais Aprimoradas:

O Rotador é uma ferramenta versátil que pode ser utilizada para desenvolver várias habilidades visuais, tais como:

  • Sacádicos e seguimento Ocular: Os sacádicos são movimentos oculares rápidos que permitem deslocar o olhar entre objetos, enquanto as perseguições envolvem seguir suavemente alvos em movimento. O Rotador permite que o paciente pratique ambos os movimentos, aprimorando a precisão e eficiência do rastreamento ocular.
  • Atenção Visual: A natureza dinâmica e interativa do Rotador de Mesa desafia a atenção visual do paciente, permitindo que ele se concentre em alvos específicos em meio a distrações. Essa habilidade é fundamental para tarefas diárias, como leitura e direção.
  • Memória Visual: Os exercícios no Rotador de Mesa estimulam a memória visual, ajudando o cérebro a reter e recordar informações visuais com maior facilidade.
  • Coordenação Olho-Mão: O Rotador de Mesa também aprimora a coordenação olho-mão, pois o paciente precisa interagir e responder aos estímulos visuais com movimentos precisos.
  • Visão Binocular e Fusão: A terapia com o Rotador de Mesa pode aperfeiçoar a visão binocular, que é o uso coordenado de ambos os olhos, e promover a fusão, onde o cérebro integra as imagens dos dois olhos em uma percepção tridimensional.
  • Velocidade de Processamento Visual: A velocidade ajustável da plataforma desafia o paciente a processar informações visuais rapidamente, o que é essencial para a compreensão da leitura e outras tarefas cognitivas.

Benefícios da Terapia com o Rotador:

A Terapia Visual com o Rotador oferece uma série de benefícios, incluindo:

  • Melhoria da coordenação ocular e eficiência visual. 
  • Aumento da precisão no rastreamento e fixação visual.
  • Fortalecimento das habilidades de processamento visual. 
  • Maior conforto e desempenho visual em atividades diárias.

Consulte um Profissional:

A utilização do Rotador de Mesa requer orientação e supervisão de um especialista em Terapia Visual, como um optometrista comportamental ou terapeuta visual. Cada sessão de terapia é personalizada de acordo com as necessidades e progresso individuais do paciente, garantindo resultados ótimos.


Em conclusão, o Rotador é uma ferramenta indispensável na Terapia Visual, oferecendo uma abordagem dinâmica e envolvente para aprimorar diversas habilidades visuais. Seja para aprimorar o rastreamento ocular, a atenção ou a visão binocular, esse equipamento versátil pode ser um componente essencial para desbloquear o potencial visual. Para explorar os benefícios da Terapia com o Rotador, consulte um profissional especializado, que irá guiá-lo na jornada para um sistema visual mais eficiente e confortável.

Treinando Habilidades Visuais com a Bola de Marsden: Uma Ferramenta Poderosa na Terapia Visual

A Bola de Marsden, também conhecida como Bola de Síntese Ocular, é uma ferramenta valiosa usada na terapia visual para treinar e aprimorar diversas habilidades visuais. Nesta postagem, exploraremos como essa bola pode ser utilizada para melhorar a visão e a coordenação dos olhos, oferecendo benefícios significativos para pessoas com problemas visuais específicos.



O que é a Bola de Marsden?

A Bola de Marsden é um dispositivo terapêutico utilizado em sessões de treinamento visual. Ela consiste em uma bola, geralmente de cores contrastantes, e pode ser pendurada por um cordão flexível. Essas bolas, possuem letras ou desenhos utilizados como objeto de fixação durante a terapia visual.


Funções Visuais Treinadas com a Bola de Marsden:



Convergência e Divergência:

A Bola de Marsden é eficaz para treinar a capacidade de convergência e divergência dos olhos. Essa habilidade é essencial para que os olhos se movam em direção ao nariz (convergência) ou afastem-se dele (divergência) para focar objetos próximos ou distantes.

Rastreamento Visual:

O treinamento com a Bola de Marsden é útil para melhorar o rastreamento visual, que é a habilidade de seguir movimentos suaves e contínuos de um objeto em movimento.

Fixação Visual:

A bola também é utilizada para aprimorar a fixação visual, que é a capacidade de manter os olhos fixos em um objeto específico.

Habilidade de Seguimento:

O treinamento com a Bola de Marsden pode aperfeiçoar a habilidade de acompanhamento, permitindo que os olhos sigam com precisão objetos em movimento.

Fusão e Visão Binocular:

A Bola de Marsden é especialmente útil para promover a fusão e a visão binocular. Essas habilidades permitem que o cérebro integre as imagens recebidas pelos dois olhos, proporcionando uma percepção tridimensional e uma visão mais clara.

Coordenação Olho-Mão:

Além das habilidades visuais específicas, a bola também é usada para melhorar a coordenação olho-mão, que é essencial em muitas atividades cotidianas, como escrever, ler e jogar esportes.

Benefícios da Terapia com a Bola de Marsden:

O uso da Bola de Marsden em sessões de terapia visual oferece uma série de benefícios, incluindo:

  • Melhora da acuidade visual. 
  • Aperfeiçoamento da coordenação dos olhos. 
  • Aumento da eficiência do sistema visual. 
  • Desenvolvimento da percepção espacial e tridimensional. 
  • Aumento da habilidade de rastrear objetos em movimento.

Consulte um Profissional:

A terapia com a Bola de Marsden é uma abordagem personalizada e individualizada, projetada para atender às necessidades específicas de cada paciente. Consulte um optometrista comportamental ou terapeuta visual qualificado para uma avaliação completa e para determinar se esse tipo de treinamento é adequado para você ou seu filho.

sexta-feira, 14 de julho de 2023

Autorefrator: Com ou Sem Ceratometria? Entenda a Diferença!

O autorefrator é um equipamento fundamental na prática optométrica, utilizado para obter medições objetivas da refração ocular. Ele fornece informações aproximadas sobre a necessidade de correção visual de um paciente. No entanto, ao escolher um autorefrator, surge a dúvida: com ou sem ceratometria? Nesta postagem, vamos explorar a diferença entre os autorefratores com e sem ceratometria, auxiliando os profissionais optometristas a entenderem a importância dessa característica.


O Que é um Autorefrator?

Um autorefrator é um instrumento utilizado para quantificar o erro refrativo ocular (miopia, hipermetropia e astigmatismo) de forma objetiva, sem depender das respostas subjetivas do paciente. Ele utiliza feixes de luz para medir a curvatura da córnea e outros elementos oculares, fornecendo uma estimativa da correção visual necessária.


Autorefrator com Ceratometria:

Um autorefrator com ceratometria, como o próprio nome sugere, possui a capacidade de medir também a curvatura da córnea, conhecida como ceratometria. Essa medição é importante para determinar a curvatura da superfície anterior da córnea e auxiliar no cálculo de lentes de contato e avaliação de irregularidades corneanas, como astigmatismo.


Benefícios do Autorefrator com Ceratometria:

  • Avaliação Mais Precisa do Astigmatismo: A ceratometria permite uma avaliação mais precisa do astigmatismo corneano, ajudando na prescrição de lentes de contato e na determinação da correção necessária.
  • Cálculo Preciso de Lentes de Contato: Com a medição da ceratometria, é possível calcular lentes de contato que se ajustem adequadamente à curvatura da córnea, proporcionando maior conforto e adaptação.
  • Detecção de Irregularidades Corneanas: A ceratometria também auxilia na detecção de irregularidades na curvatura da córnea, como ceratocone ou distorções corneanas, fornecendo informações importantes para o diagnóstico e tratamento.

Autorefrator sem Ceratometria:

Por outro lado, um autorefrator sem ceratometria realiza apenas a medição da refração ocular, sem incluir a avaliação da curvatura corneana. Esses equipamentos ainda são úteis para determinar a refração necessária para a correção visual, mas não fornecem informações específicas sobre a curvatura da córnea.


Escolhendo o Autorefrator Adequado:

Ao escolher um autorefrator, é importante considerar as necessidades específicas da sua prática optométrica. Se você realiza adaptação de lentes de contato, um autorefrator com ceratometria pode ser uma escolha mais adequada. Por outro lado, se o foco principal é a medição aproximada da refração ocular, um autorefrator sem ceratometria pode atender às suas necessidades.


A Importância da Avaliação Profissional:

Independentemente do tipo de autorefrator escolhido, é fundamental lembrar que a avaliação profissional de um optometrista é essencial para interpretar os resultados e realizar outros testes para chegar a correção visual adequada. Os autorefratores são ferramentas auxiliares, e a experiência e o conhecimento do profissional são indispensáveis para uma avaliação completa da saúde ocular. Sua experiência e orientação são fundamentais para garantir a melhor avaliação e correção visual para seus pacientes!

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